Quantas flores coloridas.
E árvores encharcadas de vários tons de rosa.
Expos seus virgens verdes e se redesenhas viva na minha presenca.
Pelos caminhos vou. Por dentro e por fora.
Teu rio me leva e traz de volta.
Tua vida diante de uma cidade a longo prazo introspecta é curiosa.
Descobri outras alegrias mas confesso que tenho saudades de tudo que foste e sempre considerei irrelevante.
Pássaros verdes, pretos, cinzas e marrons.
Cantarolam de dia e de noite.
Quando me decidi por sua primavera mandaste-me para o outono tropical.
De vez. Nao me quiseste ou eu nao te quis?
Ou precisamos de um tempo para trocarmos flores?
De uma coisa estou certa: será uma despedida sobrehumana. Sem gente.
E será sortida da vida dos demais.
Minhas palmas solitárias ecoam pelas cadeiras diante do seu imponente palco vazio.
Querida, voce sempre foi indigesta.
Mas me alimentou.