Não cumpri com textos diários mas farei o meu melhor para compartilhar reflexões interessantes que me cercam.
Hoje o assunto é a percepção e uso do tempo inspirada por um filme intitulado "Já era a hora". O longa italiano que você pode assistir no Netflix mostra a perspectiva do workaholic protagonista. Sim, ele é promovido, compra aquele carro, trai a mulher com a secretária, reforma a casa mas nao "desenrola" dinâmicas relacionadas com o amor e afeto que na correria do dia a dia são categoricamente deixadas em segundo plano.
Então convido a todos para tentar responder a uma pergunta que pode ser indigesta. Quanto amor e afeto está envolvido nas atividades que mais consomem tempo em sua rotina? Se a resposta é muito, suponho que seja uma pessoa que se aproxima da plenitude de quem acredita no poder do amor e da empatia e investe nisso. Mas se a resposta é quase nada, por motivos econômicos ou por sequer saber o motivo de "gastar" tanto tempo em algo, vale a pausa poética para pensar sobre a sua caminhada nesta terra.
No mais, é isso. Optar pelo afeto e amor vai na contramão da história apesar de ser uma das premissas dos mais importantes livros "sagrados". Mas tudo bem nadar contra a corrente para exercitar o músculo que sente. E depois se dar de presente o "bis" do viver à flor da pele sem tropeçar num ano, cair no outro e só perceber o tombo quando te faltar chão.