sábado, 13 de maio de 2023

Mães, Feiticeiras, Madalenas, Amazonas



Mãe. Talvez fosse melhor ficar na síntese perfeita dessas três letras.

Nos sentimentos que não cabem em palavras quando refletimos sobre seu significado.

No mistério infinito da grandiosidade de tudo que representa.


Porque mãe é mais do que mulher.

É a mulher em sua completude. Mãe é o que há de mais nobre entre aqueles que acreditam na supremacia da vida plena.

Mãe. Reverencio todas que tiveram a coragem de aceitar o desafio de perpetuar nossa imperfeita espécie.


Na fé de que algo pode melhorar.

Indefesos fomos. Forte ficamos.

Quando caímos, elas cuidaram da gente.


Mãe. Minha melhor amiga.

A honra de você ter me aceito como filha.

Os aprendizados mais nobres. O único colo sobre o qual meu corpo descansa.


Mãe. A maior certeza.

Meu chão e minhas asas.

Você me ensinou a sonhar, realizar, dividir e somar.


Mãe. Gratidão é pouco. 

Amor para ser à altura precisa ter seu conceito redefinido.

Para fazer sentido nessa conexão visceral entre mulheres que vêm e vão rumo à eternidade.


Mãe. Somos cúmplices. Feiticeiras. Madalenas. Amazonas.

Mulheres. Filhas da Terra.

Herdeiras de um tesouro que não se acumula em bancos.


Mãe. Que presente poder estar ao seu lado hoje.

Hoje e em tantos dias onde aceitamos o compromisso do singelo cuidado mútuo.

Cuidado que extrapola nossa relação. Que justifica nossas decisões. Que traz a paz de espírito para aqueles que só reconhecem e vibram por vitórias coletivas. 


Mãe. Talvez fosse melhor ficar na síntese perfeita dessas três letras.

Então fico nesse abraço apertado.

Nessa fartura de vida. 


Viva o seu dia!